Não é meu rosto refletido
É como eu me vejo, me evito
O que eu escondo, nunca mostro
Meu monstro interno, lixo inquieto
De mim, não guardo segredos
Não tenho como esconder,
Nenhum desejo ou medo
Me conheço do viu ao sacro
Tanto o forte quanto o fraco
Há aqueles que queiram me ler, como um livro
Uns só leem o título, outros cada capitulo
Mas não se assuste, eu já adianto
Sou tão normal quanto insano
Já fui vampiro, lobisomem
Aquele que vem, aquele que some
Me declaro inteiramente seu
Mas antes disso, sou todo meu

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